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Grêmio estipula preço por Everton e vê câmbio favorável para aceitar proposta menor

Direção liberou o Napoli para negociar com jogador.

Por Clara Luisa Kessler / [email protected] em 23/05/2020 às 16:38:08

Foto: Divulgação

O Grêmio confirma que autorizou o Napoli a negociar com os representantes de Everton, mas garante que até o momento não recebeu nenhuma proposta oficial dos italianos pelo seu principal jogador.

O clube gaúcho, aliás, deixa claro que não aceita vender o camisa 11 por 25 milhões de euros (cerca de R$ 152 milhões, na cotação atual), como especulado na imprensa italiana. O Tricolor estipulou um preço para abrir negociações: 30 milhões de euros (R$ 182 milhões). Em termos absolutos, o valor é bem menor do que os 40 milhões de euros pretendidos anteriormente. Mas ainda assim o clube pode ganhar um pouco mais, em reais, se a negociação for fechada neste momento.

A explicação está na desvalorização do real frente ao euro. No final do ano passado, por exemplo, 40 milhões de euros eram equivalentes a R$ 180,5 milhões, na conversão direta. Ou seja, um valor menor do que o clube receberia por 30 milhões de euros atualmente. O impacto da pandemia do coronavírus também tem um efeito na negociação. O Grêmio sabe, e o presidente Romildo Bolzan Jr. já afirmou isso em entrevistas recentes, que as negociações de jogadores não serão realizadas no mesmo patamar de antes, quando o mercado começar a se movimentar novamente.

Os italianos rondam o futebol do Cebolinha desde 2019. Porém, há cerca de um mês, não há conversas entre os dirigentes do Napoli e o presidente Romildo Bolzan. O Tricolor, todavia, liberou os europeus a conversar com os representantes de Everton para que as tratativas evoluam. O Napoli, diga-se, não é o único clube que observa Everton, apesar da crise econômica enfrentada em função da pandemia.

O Everton, da Inglaterra, e o Borussia Dortmund, da Alemanha, também já manifestaram interesse no camisa 11. Mas, até o momento, também não apresentaram propostas O Grêmio detém 50% dos direitos econômicos de Everton. O restante é dividido entre o empresário Gilmar Veloz (30%), o investidor Celso Rigo (10%) e o Fortaleza (10%). O contrato do jogador, renovado recentemente, vai até o final de 2023, com multa de 120 milhões de euros (R$ 729 milhões).


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Fonte: Globoesporte.com

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