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Brasil anuncia parceria com o Reino Unido para produzir vacina contra o coronavírus

Segundo Ministério da Saúde, país arcará com custos de parte da pesquisa e poderá produzir e distribuir a imunização.

Por Marcos Herbert / [email protected] em 28/06/2020 às 12:08:42

Foto: A7 Press / Agência O Globo

O Ministério da Saúde anunciou neste sábado (27), uma parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, para desenvolver e produzir uma vacina contra o coronavírus no Brasil. Em um comunicado, a pasta informou que governo federal aceitou uma proposta feita pela embaixada britânica e a farmacêutica AstraZeneca para a cooperação no desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil a? vacina ChAdOx1, desenvolvida pela Universidade de Oxford.

No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O acordo prevê a compra de lotes da vacina e da transferência de tecnologia. Caso a eficácia seja demostrada, serão 100 milhões de doses a? disposição da população brasileira. Durante a pesquisa, serão 30 milhões entregues em dois lotes: 15 milhões de doses em dezembro de 2020, e 15 milhões em janeiro de 2021.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o acordo tem duas etapas. A primeira consiste na encomenda de frascos da imunização e também que o país assuma os custos de parte da pesquisa. O país se compromete a pagar pela tecnologia, ainda que os estudos clínicos finais não tenham se encerrado.

Numa segunda fase, caso a eficácia da vacina seja comprovada, a compra será ampliada. Se a vacina for licenciada, a pasta projeta a compra de mais 70 milhões de doses, no valor estimado de US$ 2,30 (cerca de R$ 12,60) por dose. Na sexta-feira (26), a cientista Soumya Swaminathan, da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que a vacina testada no Brasil contra a Covid-19, que é feita pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, é a mais adiantada no mundo e a mais avançada em termos de desenvolvimento.

A vacina ChAdOx1 está na fase três de desenvolvimento, a última fase antes da aprovação e distribuição, e começou a ser testada nesta semana em voluntários brasileiros. Os testes integram um estudo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Fonte: NSC

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