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Governo reduz taxa de juros para agricultores prejudicados pelo Ciclone Bomba

Produtores atingidos poderão acessar as linhas de crédito com taxas de juros de 2,75% ao ano.

Por Rádio Onda Positiva FM / [email protected] em 31/07/2020 às 10:20:48

Foto: Reprodução

O Conselho MonetĂĄrio Nacional (CMN) aprovou na Ășltima quinta-feira, 30, uma redução na taxa de juros dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para agricultores prejudicados pelo Ciclone Bomba, que assolou a região Sul do paĂ­s em 2020. Segundo o Ministério da Economia, os produtores atingidos poderão acessar as linhas de crédito para custeio e investimento do Pronaf com taxas de juros de 2,75% ao ano, as menores taxas de juros aplicadas no programa. A medida alcança todas as atividades ou finalidades amparadas pelo programa.

"Estima-se que mais da metade dos municĂ­pios catarinenses tiveram famĂ­lias de produtores rurais ou de pescadores afetadas pelo ciclone, com perdas principalmente na pecuĂĄria, olericultura, fruticultura, reflorestamentos e flores ornamentais", disse em nota o Ministério da Economia.

Entre outras medidas, o CMN, que é formado por dois representantes do Ministério da Economia e um do Banco Central, ainda alterou o preço de referĂȘncia para as operações de Financiamento Especial para Estocagem de Produtos AgropecuĂĄrios (FEE) de algodão em pluma, o que deve facilitar as contratações de operações para essa atividade. O limite especial de crédito é de R$ 32,5 milhões por beneficiĂĄrio, para contratação até 15 de outubro de 2020.

O órgão também elevou os limites de financiamento ao amparo da Linha Crédito de Industrialização para AgroindĂșstria Familiar (Pronaf Industrialização de AgroindĂșstria Familiar), que passaram de R$ 45 mil para R$ 60 mil na pessoa fĂ­sica, de R$ 210 mil para R$ 300 mil no empreendimento familiar rural (pessoa jurĂ­dica), de R$ 15 milhões para R$ 20 milhões na cooperativa singular e de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões na cooperativa central.

O prazo de vencimento das parcelas de operações de crédito rural para produtores cujas atividades foram prejudicadas pelas medidas de distanciamento social ligadas ao combate da pandemia de coronavĂ­rus também foi adiado. Inicialmente, esses vencimentos haviam sido prorrogados para 15 de agosto de 2020. Agora, o adiamento vai até 15 de dezembro deste ano.

"A nova data se justifica porque, decorridos mais de trĂȘs meses, a crise sanitĂĄria e econômica provocada pela pandemia continua afetando todos os setores da economia nacional, entre os quais o setor agropecuĂĄrio, ainda que de maneira desigual", justificou o Ministério da Economia. A medida vale para parcelas vencidas ou que ainda vencerão nas operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais, inclusive agricultores familiares, cujas atividades tenham sido prejudicadas pelas medidas de distanciamento social.

O CMN ainda alterou o prazo para decretar situação de emergĂȘncia ou estado de calamidade pĂșblica em municĂ­pios afetados por seca ou estiagem para fins da renegociação de operações de crédito rural. Antes, as renegociações alcançavam municĂ­pios com decretação de emergĂȘncia ou calamidade entre 1Âș de janeiro e 9 de abril de 2020. Agora, esse perĂ­odo foi ampliado e abarca 20 de dezembro de 2019 a 30 de junho de 2020. O objetivo, segundo a Economia, é incluir produtores rurais de municĂ­pios que editaram os decretos em questão fora do perĂ­odo inicialmente definido.

"A renegociação foi autorizada com o objetivo de mitigar os efeitos negativos da seca ou estiagem que atinge diversos municĂ­pios brasileiros", diz a Economia. Segundo a pasta, a renegociação envolve operações de custeio e investimento contratadas com recursos de fontes equalizadas ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).




Fonte: Jovem Pan

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