A Chapecoense vai à sua 5ª final de Catarinense de maneira seguida para encarar o Brusque. Apesar da derrota no tempo normal, o representante do Oeste catarinense venceu o Criciúma nos pênaltis, por 4 a 2, no estádio Heriberto Hülse, na noite desta quarta-feira, 5. As datas das finais, no entanto, ainda não foram definidas pela FCF (Federação Catarinense de Futebol).
O confronto
Criciúma e Chapecoense representavam o "peso" da tradição nas semifinais do Catarinense. Enquanto um soma 10 títulos estaduais, no caso do Tigre, a Chape entrou em campo almejando ir a sua 5ª final consecutiva. Ambos, ainda em período de concentração, acompanharam o empate entre Brusque e Juventus que levou o quadricolor a condição de finalista da competição.
Com a bola rolando a vantagem assegurada pela Chape, ainda na primeira partida, foi imediatamente pulverizada. Jogada ensaiada do Criciúma que, com 4" minutos, chegou ao seu gol nos pés de Foguinho. Após escanteio curto, a bola foi alçada na segunda trave onde o volante e capitão carvoeiro, sozinho, mandou para o fundo da rede de João Ricardo.
O que se desenhou como um anúncio de um jogo franco – e condizente com o tamanho das duas camisas – rapidamente se transformou em um duelo sonolento e de erros em série. Em dados momentos, devido a lentidão da partida, dava facilmente para confundir com um duelo amistoso ou, pelo menos, sem o caráter eliminatório às vésperas de uma final.
Segundo tempo
A segunda etapa manteve o ritmo da partida. Falta de criatividade, excesso de erros, bola parada. O caminho natural, dessa forma, foi o resultado de igualdade. Os técnicos até tentaram realizar as trocas, mas não obtiveram sucesso.
Pênaltis
O Criciúma até saiu na frente depois que Agenor – o goleiro – marcou e o lateral Ezequiel mandou pra fora. Foguinho e Jean perderam e a Chape, com Derlan, Paulinho, Luiz Otávio e Anselmo Ramon virou o placar e chegou à grande final do estadual pela 5ª vez consecutiva.
Fonte: ND+