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PM vai interromper reforço externo da Operação Veraneio a partir da semana que vem

Transferência temporária de policiais do interior para o Litoral será reativada no dia 21 de fevereiro, para o Carnaval

Por Rádio Onda Positiva em 23/01/2020 às 09:45:24

Foto: Felipe Carneiro / Arquivo NSC

A Polícia Militar em Santa Catarina decidiu interromper, a partir do dia 27 de janeiro (segunda-feira) o reforço externo da Operação Veraneio, que remaneja efetivo para regiões turísticas - especialmente no Litoral.

O comandante geral, coronel Araújo Gomes, disse que a medida leva em conta a necessidade de "otimizar recursos humanos e financeiros" com base na demanda de policiamento.

O comandante afirma que o movimento já havia sido planejado e rejeita o termo "interrupção", embora reconheça que ele foi usado em um comunicado interno. Prefere tratar como remanejamento de efetivo e "alteração de procedimentos logísticos". Oficialmente, a operação segue - mas com os policiais que já são lotados em cada região, que tiveram as férias suspensas durante a temporada.

O reforço externo no Litoral poderá vir nos finais de semana, conforme a demanda. "Não de forma linear mas com base no mapeamento de demandas e atividades", informou o comandante geral.

Volta no Carnaval

A transferência temporária de policiais do interior para o Litoral será reativada no dia 21 de fevereiro, para o período do Carnaval, e seguirá até o dia 26. Depois disso, a continuidade do reforço dependerá de solicitação de cada comando local.

Menos turistas

A redução do reforço é praxe no fim de janeiro, quando termina a alta temporada - mas a suspensão das transferências é novidade. O subcomandante Geral, coronel Cláudio Koglin, disse que a Polícia Militar observa, há pelo menos seis anos, que há redução no número de turistas nessa época em Santa Catarina. Como os policiais do Litoral estão impedidos de tirar férias durante o verão, o entendimento é de que os efetivos locais serão suficientes para dar conta da demanda.

A Operação Veraneio traz dois impactos para o quadro da PM - de um lado, o baixo efetivo, que faz com que a atuação de policiais na operação provoque desfalques no policiamento em outras cidades no Estado. De outro, o pagamento de diárias pela transferência temporária dos policiais, que tem peso nas finanças do Estado.

Fonte: Diário Catarinense

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