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Urutu-cruzeiro, temida pelo veneno, mata vaca em Santa Catarina

Imagens mostram o tamanho da cobra que matou a vaca de 600 kg no interior de São Joaquim

Por Redação Onda Positiva em 28/12/2020 às 09:45:15

Cobra foi localizada perto do local onde a vaca foi morta - Foto: São Joaquim Online/Reprodução

Uma urutu-cruzeiro (Bothrops alternatus) matou um bovino na tarde de sábado (26) no interior de São Joaquim, na Serra de Santa Catarina. O relato é de um fazendeiro, que mora a cerca de 500 metros do asfalto na saída para o Despraiado, próximo ao perímetro urbano do município.

Ele contou ao portal São Joaquim Online que uma de suas vacas, essa de quatro anos e cerca de 600 quilos, estava com as demais próximo ao coxo (assista abaixo) quando foi picada pela tenebrosa serpente. A urutu-cruzeiro, que teria picado a vaca e levado à morte por causa da temível ação proteolítica de seu veneno, foi capturada por um vizinho. A serpente fêmea media quase dois metros de comprimento.

O aparecimento deste tipo de animais acende um alerta para a redobrada dos cuidados, principalmente por parte dos pecuaristas e produtores de maçãs da região. O nome desta cobra é devido ao fato de possuir um desenho semelhante a uma cruz na parte superior de sua cabeça.

Veneno

A composição do veneno da urutu-cruzeiro varia entre as famílias, gêneros e espécies. Em caso de acidente com a serpente, os sintomas característicos são são dor intensa e inchaço na região da picada, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos pontos da picada, em gengivas, pele e urina.

Pode haver complicações, como grave hemorragia em regiões vitais, infecção e necrose na região da picada. Assim como para qualquer acidente causado por serpentes, a vítima deve manter-se calma, beber bastante água, não ingerir bebidas alcoólicas e procurar, imediatamente, um hospital.

Vaca estava próxima ao coxo quando foi atacada pela cobra – Foto: São Joaquim Online

A espécie

Amplamente distribuída no Brasil, a urutu-cruzeiro é uma serpente conhecida pela fama de ser perigosa. Das regiões Sul e Sudeste ao Centro-Oeste, corre o ditado: "a urutu, quando não mata, aleija".

Com até 1,7 metro de comprimento, a urutu-cruzeiro é terrestre e possui corpo robusto. Ela pode ser encontrada no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Ela também vive na Argentina, Paraguai e Uruguai, preferencialmente em áreas abertas.

Considerada uma das espécies mais comuns do gênero Bothrops, a urutu se alimenta de roedores como camundongos, ratazanas, capivaras e preás, e marsupiais, como os gambás.

Fonte: ND+ / São Joaquim Online

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