O Rio Grande do Sul foi oficialmente reconhecido como Estado livre da febre aftosa. Dessa forma, reduz-se o custo que os produtores têm para vacinar os mais de 40 milhões de bovinos no Estado.
O reconhecimento internacional já havia sido feito em maio, mas a entrega do certificado oficial da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) ocorreu na sexta-feira, 10, pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante a cerimônia de abertura oficial da 44ª Expointer, em Esteio.
— Mais de 40 milhões de cabeças deixam de ser vacinadas no Rio Grande do Sul a partir desse reconhecimento — disse a ministra ao lembrar que o número corresponde a mais de 20% da população bovina brasileira, e a uma economia de R$ 90 milhões com a compra de 60 milhões de doses anuais de vacina.
Em maio, a OIE reconheceu como áreas livres de febre aftosa sem vacinação os estados do Acre, Paraná e Rondônia, além do Rio Grande do Sul. A certificação também foi concedida a 14 cidades do Amazonas e a cinco municípios do Mato Grosso. O Paraná foi distinguido como zona livre de peste suína clássica independente.
A decisão foi anunciada durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.
Agência Brasil