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Governo presta contas à Bancada do Oeste sobre investimentos contra a seca na região

Foram contemplados 2.465 projetos em propriedades rurais de Santa Catarina

Por Redação Onda Positiva em 20/10/2021 às 18:54:45

Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado da Agricultura investiu, entre julho e outubro, quase R$ 70 milhões dos R$ 100 milhões destinados pela Bancada do Oeste no orçamento estadual deste ano para programas contra a estiagem no Grande Oeste.

Os recursos estão sendo liberados para produtores que apresentaram projetos de conservação, recuperação e manejo do solo e águas para fazer frente à histórica escassez hídrica que regularmente acomete a região. A prestação de contas foi feita numa reunião nesta quarta-feira pelo secretário Altair Silva e pelo adjunto da pasta, Ricardo Miotto, aos deputados que integram o colegiado na Assembleia Legislativa.

Conforme Miotto, foram contemplados 2.465 projetos em propriedades rurais de municípios das regiões de Chapecó, Xanxerê, Campos Novos, Concórdia, Lages, São Joaquim, Canoinhas, Rio do Sul, Florianópolis, Criciúma, Tubarão, Palmitos, São Miguel do Oeste e Videira.

O restante dos valores deve ser liberado até final de dezembro, totalizando os R$ 100 milhões previstos para este primeiro ano, dos R$ 300 milhões que devem ser investidos contra a estiagem até 2023. A deputada Marlene Fengler, do PSD, ressaltou a importância da iniciativa.

"Esses investimentos são resultados da união de esforços e do trabalho em parceria entre a Bancada do Oeste e o governo do Estado para resolver o problema histórico da seca que se repete todos os anos na região, gerando prejuízos e afetando milhares de famílias produtoras rurais. Os números apresentados pelo secretário mostram que o problema afeta muito mais o Oeste do que outras regiões de Santa Catarina, já que 92% dos projetos encaminhados à Secretaria de Agricultura foram de produtores do Grande Oeste, que receberam 90% dos recursos", destaca Marlene.

Durante a reunião, a deputada Marlene Fengler voltou a sugerir ao secretário da Agricultura que o governo institua uma compensação contínua a produtores que desenvolverem projetos de preservação de cursos de água em suas propriedades, como forma de estimular especialmente os pequenos produtores.

"Eu acredito que se for instituída alguma compensação contínua, isso vai gerar mais interesse pela preservação de nascentes e outros cursos d'água que existam dentro das propriedades. Numa propriedade pequena, deixar de plantar ou criar animais nas áreas próximas a cursos d'água pode significar perdas expressivas para o produtor. Mas se ele receber algum valor que possa compensar pelo menos parte dessas perdas, ele vai preservar. Os produtores rurais têm noção da importância de preservar o solo e os mananciais de água, porque isso pode garantir o futuro da propriedade, ainda mais em regiões com estiagem como o nosso Oeste. o importante é que seja um programa de Estado, não de governo, porque só assim se garantirá que tenha continuidade", concluiu a deputada.

Após a manifestação dos parlamentares, ficou definido que será analisada a possibilidade de que o incentivo à preservação seja previsto na lei orçamentária do ano que vem.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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