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Ministra diz que vai transformar CONAB em agência de inteligência agrícola

Uma das funções será estudar soluções para desafios climáticos

Por Redação Onda Positiva em 13/01/2022 às 13:52:59

Foto: Vinicius Schneider/Secom/Divulgação

Em encontro com lideranças catarinenses em Chapecó na tarde desta quarta-feira, 12, para avaliação de perdas agrĂ­colas em função da seca, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou que o governo vai transformar a Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, em agĂȘncia de inteligĂȘncia agrĂ­cola. Uma das funções serĂĄ estudar soluções para desafios climĂĄticos. Cerca de 400 lideranças participaram da reunião no Centro de Eventos PlĂ­nio de Nes.

Entre as autoridades presentes, estavam o governador de SC, Carlos Moisés, a vice-governadora, Daniela Reinehr, os senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello, e o secretĂĄrio de Agricultura de SC, Altair Silva. Dezenas de parlamentares, prefeitos e lideranças do agronegócio também acompanharam o evento.

A ministra informou que estĂĄ visitando os quatro estados atingidos pela seca para conhecer a situação e avaliar o que a pasta pode fazer. Ela esteve hoje também no Rio Grande do Sul, e amanhã vai ao ParanĂĄ e Mato Grosso do Sul. Veio acompanhada dos presidentes da Conab, Guilherme Sanches Ribeiro, e da Embrapa, Celso Moretti, entre outros executivos.

Um dos defensores da criação de uma agĂȘncia de inteligĂȘncia agrĂ­cola nacional é o presidente da Federação de Agricultura e PecuĂĄria do Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, que também esteve no encontro. Para ele, entre as funções dessa instituição uma deveria ser cuidar da oferta de produtos agrĂ­colas ao paĂ­s. Outro lĂ­der de SC que defende esse tipo de agĂȘncia estratégica é o presidente do Sindicato das IndĂșstrias de Carnes (Sindicarne) José Antônio Ribas Junior.

A Ășltima estimativa de perda agrĂ­cola em SC com a seca nas regiões mais atingidas é de receita superior a R$ 1,5 bilhão. O problema climĂĄtico é causado pelo fenômeno La Niña e tem ocorrido nos Ășltimos trĂȘs anos no Estado. Ainda para este mĂȘs, as previsões de chuvas não são favorĂĄveis. Segundo o meteorologista da Epagri Ciran, Clovis Correa, a estimativa para o mĂȘs de janeiro é de chuvas abaixo da média no Oeste de SC, o que pode ser insuficiente para o cultivo agrĂ­cola. Segundo ele, a região terĂĄ chuvas insuficientes até março.

Fonte: NSC

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