Foto: Vinicius Schneider/Secom/Divulgação
Em encontro com lideranças catarinenses em Chapecó na tarde desta quarta-feira, 12, para avaliação de perdas agrĂcolas em função da seca, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou que o governo vai transformar a Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, em agĂȘncia de inteligĂȘncia agrĂcola. Uma das funções serĂĄ estudar soluções para desafios climĂĄticos. Cerca de 400 lideranças participaram da reunião no Centro de Eventos PlĂnio de Nes.
Entre as autoridades presentes, estavam o governador de SC, Carlos Moisés, a vice-governadora, Daniela Reinehr, os senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello, e o secretĂĄrio de Agricultura de SC, Altair Silva. Dezenas de parlamentares, prefeitos e lideranças do agronegócio também acompanharam o evento.
A ministra informou que estĂĄ visitando os quatro estados atingidos pela seca para conhecer a situação e avaliar o que a pasta pode fazer. Ela esteve hoje também no Rio Grande do Sul, e amanhã vai ao ParanĂĄ e Mato Grosso do Sul. Veio acompanhada dos presidentes da Conab, Guilherme Sanches Ribeiro, e da Embrapa, Celso Moretti, entre outros executivos.
Um dos defensores da criação de uma agĂȘncia de inteligĂȘncia agrĂcola nacional é o presidente da Federação de Agricultura e PecuĂĄria do Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, que também esteve no encontro. Para ele, entre as funções dessa instituição uma deveria ser cuidar da oferta de produtos agrĂcolas ao paĂs. Outro lĂder de SC que defende esse tipo de agĂȘncia estratégica é o presidente do Sindicato das IndĂșstrias de Carnes (Sindicarne) José Antônio Ribas Junior.
A Ășltima estimativa de perda agrĂcola em SC com a seca nas regiões mais atingidas é de receita superior a R$ 1,5 bilhão. O problema climĂĄtico é causado pelo fenômeno La Niña e tem ocorrido nos Ășltimos trĂȘs anos no Estado. Ainda para este mĂȘs, as previsões de chuvas não são favorĂĄveis. Segundo o meteorologista da Epagri Ciran, Clovis Correa, a estimativa para o mĂȘs de janeiro é de chuvas abaixo da média no Oeste de SC, o que pode ser insuficiente para o cultivo agrĂcola. Segundo ele, a região terĂĄ chuvas insuficientes até março.
Fonte: NSC