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Com 353 casos, Chapecó decide manter aberto comércio não essencial

Medida de fechamento havia sido orientada pelo Governo do Estado por conta da disparada de casos no município.

Por Marcos Herbert / [email protected] em 11/05/2020 às 12:48:51

Foto: Divulgação / ND

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (PSL), descartou fechar o comércio não essencial por 14 dias no município. A medida havia sido recomendada pelo governador Carlos Moisés (PSL) no fim de semana. A decisão foi anunciada em transmissão ao vivo na manhã desta segunda (11).

Buligon reiterou que estamos em guerra contra o coronavírus e que há necessidade de conscientização da população sobre a gravidade da doença. Também salientou que foram eficientes as diversas medidas editadas desde 18 de março para a contenção da disseminação do Covid-19. Contudo, frisou que serão mais rígidas por conta do avanço do vírus no município.

O executivo lembrou que já estavam sendo adotadas pelo município parte das medidas recomendadas pelo governador. Apenas a aferição de temperatura na entrada dos estabelecimentos será adequada nos próximos dias, por conta da falta do equipamento na cidade.

"Entendemos que elas têm sido eficazes e resolutivas, mas vamos apertar ainda mais a fiscalização, vamos fechar os estabelecimentos que descumprirem as medidas", destacou Luciano Buligon.

Um relatório deverá ser enviado ao Governo do Estado e ao MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) detalhando todas as medidas já adotadas pelo município.

A Secretaria Municipal da Saúde atualizou que 353 pacientes foram diagnosticados com Covid-19 no município, sendo considerada a segunda cidade com o maior número de casos em Santa Catarina. Destes, oito pacientes estão internados em enfermaria e três em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 316 estão em isolamento domiciliar e 26 recuperados.

"Importante dizer que estamos com 30% de ocupação de enfermaria, sete pessoas em respiradores", detalhou a diretora técnica da Secretaria de Saúde de Chapecó, Aldarice Pereira da Fonseca.

Luciano Buligon lembrou que uma das primeiras medidas adotadas pelo município foi o fechamento do comércio não essencial, que ocorreu ainda em março. Ele afirma que a decisão foi para o fortalecimento da rede de saúde pública para o enfrentamento da doença.

O transporte coletivo, desde então, foi suspenso e deixou de atender mais de 1,1 milhão de pessoas por mês em Chapecó. Além disso, mais de 85 unidades de ensino estão sem aula na rede pública.

Uso de máscara

Chapecó determinou uso obrigatório de máscara de proteção facial na última sexta (8), em todos os lugares, sob pena de multa de R$ 216,64 em caso de descumprimento. No fim de semana 14 pessoas foram multadas.

A fiscalização é realizada pela Polícia Militar, Guarda Municipal e Vigilância Sanitária. Em caso de reincidência no descumprimento, o cidadão poderá ser preso. Desde 17 de março, a GM atendeu mais de 700 chamados de aglomeração de pessoas.

Buligon explicou que, antes da medida, a adesão era de 60% da população, mas após o decreto a porcentagem atingiu 96% no município. O executivo avaliou como positivo os números.

Fonte: ND Mais

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