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Sentença de "estupro culposo" no caso Mariana Ferrer gera revolta na internet

Por não existir o crime elencado, o acusado de violentar a jovem catarinense foi absolvido

Por Redação Onda Positiva em 03/11/2020 às 19:18:37

Foto: Divulgação

A sentença final do julgamento do empresário André de Camargo Aranha , acusado de estuprar a jovem promoter catarinense Mariana Ferrer, 23 anos, durante uma festa em 2018, gerou revolta na internet. Ele foi considerado inocente.

Segundo o promotor responsável pelo caso, não havia como o empresário saber, durante o ato sexual, que a jovem não estava em condições de consentir a relação, não existindo portanto "intenção" de estuprar. Por isso, o juiz aceitou a argumentação de que ele cometeu "estupro culposo", um "crime" não previsto por lei. Como ninguém pode ser condenado por um crime que não existe, Aranha foi absolvido.

Além da sentença, durante o interrogatório da vítima, que foi drogada e violentada, o advogado de defesa, Cláudio Gastão da Rosa Filho, a ofendeu, fez insinuações de que ela se insinuava e que praticamente se ofereceu para ser estuprada, e o juiz sequer interviu.

A OAB/SC informou que, após as denúncias recebidas, obteve acesso às informações do processo e vai pedir esclarecimentos ao advogado do empresário. Segundo a entidade catarinense, nos últimos 5 anos foram aplicadas 664 penas de suspensão e 26 advogados foram excluídos dos quadros da OAB/SC. Os processos disciplinares tramitam no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SC e são sigilosos até o seu término, na forma da lei vigente.

O resultado revoltou a internet e mais uma vez , a hashtag #justiçapormariferrer subiu as trends do Twitter. O caso que corria em segredo de justiça foi exposto pela própria Mariana Ferrer em suas redes sociais.

Mariana, teve sua conta do Facebook excluída a pedido dos advogados do acusado, pois, segundo contou, estava atrapalhando as investigações.

Relembre o caso na reportagem (SBT).

Fonte: SBT News

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