Um professor foi indiciado por assédio sexual em Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina. As informações foram repassadas pela PolĂcia Civil, que concluiu o inquérito policial que apurou os crimes sexuais nesta terça-feira (22). Segundo a PolĂcia Civil, no fim de maio de 2020, a mãe de uma aluna de uma escola de Pinhalzinho compareceu à Delegacia para informar que o professor da menina enviou mensagens de cunho sexual a ela e a outras adolescentes. Após a denĂșncia, as autoridades instauraram o inquérito.
A investigação mostrou que o autor, professor de educação fĂsica de uma escola localizada em Pinhalzinho, no mĂȘs de maio enviou vĂĄrias mensagens a trĂȘs alunas, todas com idade entre 13 e 14 anos, com evidente conotação sexual. Nas conversas ele fazia elogios às meninas, especialmente quanto à aparĂȘncia. A uma delas, disse inclusive que ela é "atraente" e que "desperta algo" nele. A outra, enviou vĂĄrias imagens obscenas, as quais ele mesmo definiu como "figurinhas de sacanagem".
Pelo que se apurou, essas "investidas" se deram durante a quarentena e apenas por mensagem, não tendo havido qualquer contato fĂsico ou mesmo encontro entre eles. No entanto, uma das meninas relatou que ficou desconfortĂĄvel com as mensagens e passou a sentir bastante medo, o que levou elas a conversarem entre si e levarem os fatos a outra professora, de confiança delas.
Conforme a PolĂcia Civil, ao ser interrogado, o suspeito permaneceu em silĂȘncio. Ele foi indiciado pelo crime de assédio sexual, cuja pena é de detenção, de um a dois anos. Ele estĂĄ afastado de suas funções na escola desde agosto, quando o Poder JudiciĂĄrio, acatando pedido da PolĂcia Civil, determinou seu afastamento provisório.
Fonte: ClicRDC