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Cidade do Litoral Norte de SC tem a gasolina mais cara do Brasil

ANP divulgou novo levantamento nesta segunda-feira (17) com o aumento nos combustíveis em todo país.

Por Rádio Onda Positiva em 18/10/2022 às 17:17:39

Foto: Divulgação/Internet

Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, lidera mais um ranking, esse ainda mais doloroso no bolso. A cidade aparece com o litro da gasolina mais casa do Brasil, de acordo com último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta segunda-feira (17).

O litro da gasolina chegou a custar R$ 7,35 em um posto de combustíveis da cidade, apenas a versão comum era R$ 0,10 mais barata que a aditivada, os dados são da ANP.

A cidade destoa do preço médio da gasolina no Estado, que é de R$ 4,85 por litro entre os dias 9 e 15 de outubro. Nesse mesmo período o óleo diesel custava em média R$ 6,42.

Novo aumento após 15 semanas

O preço da gasolina nos postos de combustível do país teve alta de 1,47% segundo a pesquisa semanal realizada pela ANP. A última edição do levantamento, divulgada nesta segunda-feira, indicou que o consumidor brasileiro pagou em média R$ 4,86 por litro na semana de 9 a 15 de outubro.

O aumento foi registrado após 15 semanas de quedas sucessivas, e ocorre após nova alta da gasolina na Refinaria de Maritape, a maior do país sob controle do setor privado. A Acelen, empresa responsável pela operação, anunciou no sábado (15), um reajuste de 2%. Ela já havia corrigido os valores 7 dias antes em 9,7%.

Os anúncios da Acelen seguem a tendência das variações no mercado internacional. A cotação do barril de petróleo tipo brent, que registrou uma forte queda em setembro, chegando a custar US$ 82, voltou a subir acima dos US$ 90 neste mês. A alta foi influenciada pela decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de efetuar um profundo corte na produção.

A Petrobras, no entanto, não anuncia mudanças nos preços praticados em suas refinarias há mais de 1 mês. A última alteração foi uma redução de 7% anunciada no início de setembro.

Desde 2016, a Petrobras adota a política de PPI (Preços de Paridade de Importação), que vincula os preços praticados no país aos que são praticados no mercado internacional. A referência é o barril de petróleo tipo brent, cotado em dólar.

Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta no primeiro semestre do ano, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato, nomeando Caio Mário Paes de Andrade. Bolsonaro também editou uma medida provisória, posteriormente aprovada no Congresso, desonerando tributos e contribuindo para a queda nos preços dos combustíveis.

Não houve, no entanto, nenhum anúncio de mudança no PPI. Nas redes sociais, parlamentares de oposição alertam que o governo vem pressionando a direção da Petrobras para segurar os preços em meio ao processo eleitoral.

O segundo turno acontecerá no dia 30 de outubro. Em resposta, Bolsonaro tem feito publicações sustentando que a desoneração possibilitou a manutenção dos preços no patamar atual e permitiu consequentemente o barateamento dos alimentos.

Segundo cálculo da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o valor médio da gasolina nas refinarias do país está defasado em R$ 0,30 por litro, ou 8%. A entidade monitora quase diariamente as variações levando em conta o PPI.

Fonte: WH3

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