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Empresa de SC é acusada de golpe milionário por novas turmas de estudantes universitários

Formandos de Maringá haviam acusado empresa de golpe no fim de semana anterior

Por Redação Onda Positiva em 30/01/2023 às 10:25:46

FOTO: Reprodução Fantástico

Formandos de medicina da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Curitiba, no Paraná, e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) também passaram a acusar, agora a partir de uma reportagem do Fantástico (TV Globo) exibida neste domingo (29), uma empresa catarinense de ter aplicado um golpe milionário ao não ter entregue uma festa de formatura contratada já há anos.

No sábado (21) anterior, graduandos de medicina da UniCesumar de Maringá, no Noroeste do Paraná, precisaram adaptar uma celebração após terem tido cancelada de última hora uma festa contratada junto à Brave Brazil, empresa sediada em Florianópolis e que é acusada de estelionato.

No caso da Uerj, 83 futuros médicos pagaram parcelas mensais à Brave, em contrato orçado em R$ 1,3 milhão. Em sua página oficial na internet, a empresa se diz a maior realizadora de formaturas de medicina do Brasil e promete pacotes especiais para os recém-graduados, que podem incluir viagens, eventos que antecedem a festa e uma noite de gala.

Há um mês das celebrações, no entanto, os alunos da Uerj passaram a ter dificuldades em se comunicar com a empresa de Florianópolis, até que souberam do caso de Maringá e tiveram a festa cancelada pela Brave. A situação foi semelhante com os alunos do Mackenzie, que levaram o caso à Polícia Civil com um registro de boletim de ocorrência por estelionato.

— A partir de dezembro eles passaram a não conseguir mais qualquer tipo de informação com a empresa. Eles desapareceram. E aí a gente começou a notar que tinha alguma coisa errada — disse Vanusa Xenha, madrasta da médica recém-formada pela Uerj Nina Rocha Zenha, ao Fantástico.

No caso da universidade carioca, os alunos levantaram R$ 500 mil de última hora para viabilizarem uma cerimônia religiosa, uma colação de grau e uma celebração junto a uma outra empresa. Eles contaram até com ajuda de uma vaquinha online, já que metade dos formandos eram cotistas e precisaram se sacrificar por seis anos para juntarem dinheiro para a sonhada formatura.

— Eu quero curtir esse momento ao lado da minha família e dos meus amigos — disse, também ao Fantástico e aos prantos, a médica Alexandra Cândido Nogueira, que trabalhou como garçonete ao longo da faculdade e precisou fazer um empréstimo de R$ 18 mil para pagar a formatura.

No caso de Maringá, a Brave comunicou, em nota, que os formandos deviam a ela cerca de R$ 500 mil, o que inviabilizou a realização da festa. Após o ocorrido, a Justiça do Paraná chegou a bloquear alguns bens da empresa no município paranaense, a pedido dos graduandos. Isso, segundo o presidente da empresa, Rafael Brogni, prejudicou que os outros eventos contratados pudessem ser entregues.

— Eles basicamente tornaram inviável toda a operação da empresa, porque, o que o que que a gente faz? Eventos. Onde é que está o nosso material? Travado. Como é que entrega outra formatura? Não entrega. Resumindo, senhores: a vida está um caos, onde tem todas as turmas do Brasil inteiro solicitando reunião — disse Brogni em uma reunião. O Fantástico teve acesso ao áudio da fala dele.


Fonte: NSC

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