A pandemia do novo coronavírus tem gerado uma série de impactos na vida dos catarinenses e nos serviços públicos e privados por todo o estado.
Com a suspensão provisória de grande parte das atividades, empresas têm recorrido à medidas que possam aliviar o prejuízo financeiro, como demissões e férias coletivas, por exemplo.Na última quinta-feira (2), o grupo responsável pelo transporte coletivo de Gaspar, no Vale do Itajaí, anunciou a demissão de todos os funcionários.
A empresa Coletivo Caturani alegou que, com a suspensão dos serviços, não teria condições de arcar com seus compromissos com os trabalhadores.A prefeitura do município lamentou as demissões e afirmou em nota que um novo contrato para a prestação do serviço estava próximo de ser assinado, porém, com a suspensão das atividades em todo o estado, interrompeu o processo.
A Ogochi, sediada em São Carlos, no Oeste catarinense, que atua no ramo de vestuário, também anunciou na quarta-feira (1º) o desligamento de 30% do quadro de funcionários e confirmou férias coletivas para a outra parte dos colaboradores.
Em nota, o grupo afirmou que a medida visa amenizar os impactos da crise nas finanças da empresa.O impacto pela crise do coronavírus, também refletiram nas primeiras semanas de isolamento na situação de micro e pequenas empresas.
Segundo um levantamento do Sebrae, entre os dias 18 e 29 de março, cerca de 148 mil trabalhadores da área perderam o emprego em Santa Catarina.De acordo com a pesquisa, o estado conta com 785.147 pequenos negócios, sendo que 330.470 se enquadram no segmento.
Fonte: G1/SC