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Levantamento aponta baixo índice de mulheres envolvidas em acidentes com vítimas fatais

Dados são da Seguradora Líder, que no último ano pagou mais de 350 mil indenizações por acidente de trânsito.

Por Rádio Onda Positiva em 13/04/2020 às 16:12:25

Foto: Foto Flavio Tin/ND

Em Santa Catarina, as mulheres representam mais de 37% dos motoristas habitados para dirigir, conforme dados do Detran. No entanto, quando se trata de envolvimento em acidentes de trânsito essa porcentagem diminuiu bastante. Os homens, que representam pouco mais de 62% dos habilitados, acumulam índices bem maiores do que as mulheres quando se trata de acidentes.

Conforme recente estudo divulgado pela Seguradora Líder, em 2019 apenas 25% das indenizações pagas pelo Seguro Dpvat foram para mulheres e 75% para homens. Neste índice estão indenizações por morte, invalidez ou despesas médicas, que somaram mais de 350 mil no último ano.

Nos acidentes de trânsito com vítimas fatais, a diferença fica ainda maior. Nas indenizações por morte, 82% foram para homens e apenas 18% para mulheres em 2019. Estas porcentagens não levam em conta quem estava dirigindo o veículo, apenas o total de indenizações pagas no último ano.

PERFIL DOS MOTORISTAS

Quando se analisa o perfil dos motoristas, as mulheres ficam com índices ainda menores. No último ano, do total de mulheres que receberam indenização, apenas 11% estavam dirigindo o veículo, as demais eram passageiras ou pedestres. Já no pagamento de indenizações para os homens, 60% estavam dirigindo. Este percentual abrange pagamentos por morte, invalidez e despesas médicas e suplementares (Dams).

O levantamento da Seguradora Líder aponta que não houve pagamento de indenização por morte para mulheres que estavam dirigindo. Nas indenizações por invalidez e despesas médicas as porcentagens atribuídas às mulheres também ficam bem abaixo dos homens.

Para o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, as mulheres são mais prudentes: "Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que a maioria dos acidentes ocorridos no último ano foi causada por falta de atenção, desobediência às normas de trânsito e velocidade incompatível com a permitida e, nesse aspecto, as mulheres costumam ser mais cautelosas quanto à legislação de trânsito", avalia.

Fonte: Jornal O Líder

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