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Collor pede perdão pelo confisco do saldo de cadernetas de poupança

Ex-presidente se manifestou pelas redes sociais.

Por Clara Luisa Kessler / [email protected] em 19/05/2020 às 10:20:46

Foto: Lia de Paula / Agência Senado

O ex-presidente Fernando Collor de Mello pediu desculpas, nesta segunda-feira (18), pelo confisco de parte do saldo de cadernetas de poupança e contas-correntes em março de 1990. Em uma sequĂȘncia de publicações na rede social Twitter, Collor afirmou que a decisão - que classificou como dificílima - foi tomada na tentativa de conter a hiperinflação de 80% ao mĂȘs.

"Os mais pobres eram os maiores prejudicados, perdiam seu poder de compra em questão de dias, pessoas estavam morrendo de fome", disse o ex-presidente, hoje senador por Alagoas. "Sabia que arriscava ali perder a minha popularidade e até mesmo a PresidĂȘncia, mas eliminar a hiperinflação era o objetivo central do meu governo", escreveu.

O Plano Collor limitou os saques a 50 mil cruzeiros, moeda que substituiu o cruzado novo. A promessa do governo à época era controlar a inflação e desbloquear o dinheiro um ano e meio depois. O controle da inflação só veio em 1994, com o Plano Real. As perdas dos poupadores com o Plano Collor até hoje é discutida na Justiça. Nas publicações feitas nesta segunda, Collor disse ter acredito que "medidas radicais eram o caminho certo."

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Fonte: Folhapress

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