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Polícia Civil e TJ alertam sobre perfis com mensagens que induzem ao suicídio.

A origem desses perfis se deu em 2017.

Por Clara Luisa Kessler / [email protected] em 22/06/2020 às 10:52:46

Foto: Reprodução

O Núcleo de Inteligência e Segurança do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude e a Polícia Civil pais, professores e responsáveis por jovens e crianças sobre perfis em redes sociais utilizando o nome "Jonathan Galindo", que tem assustado crianças na internet com conteúdo de terror e mensagens que podem induzir ao suicídio.

A origem desses perfis se deu em 2017 em países de língua espanhola, sendo muito conhecidos no México. Porém, recentemente foi identificada uma migração para o Brasil. São perfis criados por imitadores, com conteúdo já em português. Os responsáveis por esses perfis têm a intenção de assustar jovens e crianças, utilizando um tipo de máscara que lembra o "Pateta" - "Goofy", um pouco deformada e assustadora. "Esses perfis têm poucas postagens e desafiam as pessoas a segui-los e enviar uma mensagem privada. Feito isso, é só esperar o retorno deles, que se dá através do envio de mensagens, vídeos, áudios ou até mesmo de uma ligação por vídeo ao vivo. O conteúdo da resposta tem a intenção de causar desconforto, medo e, em alguns casos, tenta provocar o suicídio", explica o agente da polícia civil Ivan de Souza Castilhos, integrante do NIS, órgão coordenado pelo desembargador Sidney Eloy Dalabrida.

A Ceij, coordenada pela desembargadora Rosane Portella Wolff, faz o alerta como parte do rol de ações do projeto "Conhecer para se proteger", que visa a implementação de iniciativas de educação e prevenção à exploração sexual contra crianças e adolescentes por meio da internet. O projeto tem como público-alvo adolescentes do 8º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio das escolas da rede municipal e estadual de ensino.

Fonte: TJSC

Tags:   Polícia
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