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Extremo Oeste volta para risco grave para Covid-19

Prefeitos da Ameosc vão acompanhar a situação do Governo de SC e devem se reunir para tomar novas decisões

Por Redação Onda Positiva em 02/10/2020 às 10:51:01

Foto: Arte/Onda Positiva FM

A região do Extremo-Oeste de Santa Catarina volta a ser considerada risco grave nesse período da pandemia. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (2) com base no Mapa de Risco Potencial da Covid-19. Com essa alteração, sobe para cinco regiões consideradas nível alto.

As cidades daquela região, antes na cor amarela, passaram para cor laranja. Ainda no dia 24 de agosto, os prefeitos da região de abrangência da Ameosc (Associação dos Municípios do Extremo-Oeste de Santa Catarina), decidiram pela liberação de eventos.

Em contato com o presidente da Ameosc e prefeito de São José do Cedro, Plínio de Castro, a informação atualizada do mapa não chegou a seu conhecimento, porém deve se reunir com os prefeitos da região para tomar novas decisões. "Vamos atualizar as informações e imediatamente vamos convocar os prefeitos da Ameosc e acompanhar a situação. Iremos preconizar as recomendações do Ministério d Saúde", comenta.

Na região de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, o quadro mostrava potencial para risco grave, o que caiu para risco alto. Com isso, a administração municipal se reúne nesta manhã de sexta-feira (2) para tomar novas deliberações.

A Secretaria de Estado da Saúde havia anunciado na última quinta-feira (1º) que as medidas de monitoramento passariam por atualizações. Ainda segundo o governo, a mudança na análise dos indicadores propõe um foco maior na atenção primária, tendo em vista a mudança do momento da Covid-19 em Santa Catarina.

Mudança na ferramenta

A nova avaliação de risco divulgada nesta sexta passou por uma atualização na forma de mapeamento. Conforme o governo, a mudança na análise dos indicadores propõe um foco maior na atenção primária, tendo em vista a mudança do momento da Covid-19 em Santa Catarina.

A matriz avalia índices de transmissibilidade, monitoramento, dimensões, mortalidade e capacidade de atenção nas 16 regiões de Saúde do Estado, informou o governo.

?Os níveis de risco do mapa anterior vinham sendo calculados a partir da combinação de quatro fatores: isolamento social, investigação, testagem e isolamento de casos, reorganização de fluxos assistenciais e ampliação de leitos.

Segundo o secretário de Saúde, André Motta Ribeiro, a mudança na ferramenta busca refletir um retrato mais coerente com o atual momento do contágio, privilegiando uma avaliação detalhada e objetivando prevenir novos surtos em potencial.

— Compreendemos que o momento é outro. O gerenciamento tira um pouco o foco da ampliação da estrutura hospitalar catarinense, que já aumentamos consideravelmente, e passa a levar em conta o diagnóstico rápido, o monitoramento e o rastreamento dos contatos — comentou o secretário.

Santa Catarina registrou até o momento 2.821 mortes por coronavírus. Desde o início da pandemia, 216 mil pessoas contraíram a doença no Estado, e os casos ativos somam 6.899. A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de 59,6%. Os dados foram atualizados nesta quinta-feira pela SES.

Fonte: ND+ e NSC

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