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Pra não cair mais em golpes: confira guia da polícia para se proteger contra crimes digitais

Entre os golpes mais aplicados está a clonagem ou roubo da conta do WhatsApp

Por Redação Onda Positiva em 05/02/2021 às 20:17:48

Foto: Divulgação

WhatsApp

Entre os golpes mais aplicados está a clonagem ou roubo da conta do WhatsApp por parte dos criminosos, que se fazem passar pela vítima para tentar extorquir seus conhecidos.

Para conseguir o acesso à conta, normalmente, o criminoso liga ou envia uma mensagem para o número da vítima, se passando por um funcionário de uma empresa ou de um banco. Neste primeiro contato, ele afirma que encaminhará um código de confirmação – que, na verdade, é o código de verificação do WhatsApp.

Para evitar cair no golpe, a Polícia Civil afirmou ser necessário ativar a confirmação e duas etapas do aplicativo de mensagens -recurso opcional do WhatsApp que adiciona uma camada extra de segurança à conta.

O órgão também avisa ao consumidor para que nunca forneça o código verificador que receber via SMS em seu celular e, também, para não instalar aplicativos de terceiros ou compartilhar informações pessoais a pedido de ninguém pelo WhatsApp.

A Polícia Civil recomenda: desconfie de situações em que a pessoa solicita a realização de transferências e pagamentos em caráter de urgência. Ligue para a pessoa que solicitou o dinheiro e verifique se realmente é ela quem está solicitação a transação.

Caso a pessoa tenha caído no golpe e tenha tido o celular clonado, o órgão afirma que a pessoa precisa entrar em contato com o email de suporte do WhatsApp ([email protected]). Também será necessário pedir para amigos e familiares excluírem o telefone clonado de grupos e alertarem contatos.

De posse de todas as informações, procure a Delegacia de Polícia mais próxima de sua casa ou registre um boletim de ocorrência eletrônico.

Para as vítimas que fizeram o pagamento para o criminoso, a dica da Polícia Civil é para que o consumidor entre em contato com o banco o quanto antes para tentar bloquear o valor transferido.

As autoridades também avisam que é importante providenciar cópia ou prints das conversas realizadas, bem como do comprovante de pagamento. Com essas informações, procure uma Delegacia de Polícia para o registro de boletim de ocorrência.

Boleto falso

Neste golpe, o criminoso consegue alterar o código de barras do boleto, de maneira que o dinheiro, quando transferido, caia direto na conta do fraudador.

Para evitá-lo, o consumidor deve verificar se os dados do beneficiário, no boleto, correspondem aos de quem lhe vendeu o produto ou serviço. Também é preciso conferir se os três primeiros números do código de barras correspondem ao banco cuja logomarca aparece no documento.

Segundo a Polícia Civil, desconfie se o código de barras estiver com falhas, como espaços excessivos entre as barras ou qualquer outra alteração que impossibilite o reconhecimento pela leitora. Também evite reimprimir boletos de cobrança em sites que não sejam do banco emissor.

Sempre que o consumidor tiver dúvidas, é aconselhável consultar diretamente o fornecedor do produto ou serviço que o emitiu.

Caso o consumidor tenha sido vítima, ele precisa entrar em contato com o banco para tentar bloquear o valor, além de tirar uma cópia do comprovante de pagamento e demais documentos correlatos para registrar um boletim de ocorrência.

Fraudes bancárias

A maioria das fraudes bancárias acontece via engenharia social. O criminoso entra em contato com a vítima se fazendo passar por um funcionário do banco no qual ela tem conta. A partir deste primeiro contato, o fraudador tenta convencer a vítima a lhe passar dados pessoais, senhas ou mesmo o cartão de crédito.

Para inibir esse golpe, a Polícia Civil afirma que é necessário evitar o uso de computadores públicos e redes abertas de wi-fi para acessar a conta bancária ou fazer compras online, além de não utilizar o cartão de crédito em sites desconhecidos.

Nunca abra nada de origem duvidosa, recomenda o relatório. Além disso, não execute programas, abra arquivos ou clique em links que estejam anexados ou no corpo desses emails. Delete-os e, caso tenha clicado em alguma parte desse email e executado um programa, comunique imediatamente ao seu banco o ocorrido e altere todas as suas senhas em outo computador confiável", disse o órgão.

Caso o consumidor tenha sido vítima, ele precisará entrar em contato com o banco para tentar bloquear o valor, além de tirar uma cópia do comprovante de pagamento e demais documentos para registrar um boletim de ocorrência.

O consumidor pode encontrar o relatório com dicas sobre como se prevenir e proteger de golpes no site da Polícia Civil.

TIPOS MAIS FREQUENTES DE FRAUDE BANCÁRIA

Falso funcionário ou falsa central de atendimento

O estelionatário finge ser funcionário da instituição financeira e diz estar com problemas no cadastro ou irregularidades na conta. A vítima fornece informações sobre sua conta e, com isso, o bandido realiza transações fraudulentas.

Falso motoboy

Integrantes da quadrilha ligam para a vítima e dizem pertencerem à central de relacionamento do banco. Afirmam que houve problemas com o cartão da vítima e pedem que ela digite sua senha numérica no teclado do telefone. Na sequência, dizem que enviaram um motoboy na casa da vítima para pegar o cartão. Em posse do cartão e a senha, realizam operações fraudulentas.

Phishing

O criminoso envia links, emails e SMS para a vítima com mensagens que, na maioria das vezes, exploram as emoções (curiosidade, oportunidade única, medo, etc), fazendo com que ela clique nos links e anexos que pegam dados pessoais ou induzem a realizar cadastros ou fornecer informações.

Fonte: Banda B

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