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Facebook bloqueia páginas de Daniel Silveira na rede e no Instagram

Bloqueio dos perfis aconteceu após uma ordem judicial

Por Redação Onda Positiva em 19/02/2021 às 15:23:27

Foto: Reprodução

Os perfis do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foram bloqueados Facebook e no Instagram foram bloqueados nesta sexta-feira (19). Ele foi detido na terça (16) por defender o AI-5 e a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional.

No Instagram, que pertence ao Facebook, a página do deputado aparece como "perfil restrito". O link na outra rede social mostra uma mensagem que diz "esta página não está disponível". Uma publicação no Twitter do parlamentar, assinada por sua assessoria, confirma que o perfil no Instagram foi fechado.

O G1 apurou que o bloqueio dos perfis aconteceu após uma ordem judicial. A prisão de Silveira foi ordenada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, após o parlamentar publicar um vídeo em suas redes sociais fazendo apologia do AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e atacando ministros da corte.

O vídeo foi originado numa live no Facebook do parlamentar, na última segunda (15). Moraes determinou o bloqueio do vídeo no YouTube, citando um link que levava a um outro perfil da plataforma que reproduziu esse conteúdo, chamado Política Play.

O material foi removido do canal de Daniel Silveira no YouTube por "violar a política da plataforma sobre assédio e bullying", mas réplicas circulavam na plataforma. A Polícia Federal apreendeu dois aparelhos celulares na sala da superintendência da corporação no Rio de Janeiro onde ficou preso o deputado, antes que ele fosse levado à unidade prisional.

O G1 apurou que os telefones foram encontrados enquanto ele ainda estava lá, durante uma vistoria, por volta de 12h30 desta quinta-feira (18), em uma bolsa com roupas pessoais do deputado. A defesa de Daniel Silveira disse que não sabe de quem são os celulares e como foram parar lá.

"Não sei. Vocês têm que esperar o fim da apuração da PF para poder saber quem foram os responsáveis, como foi feito, aí eu não sei", disse o advogado André Rios.

Após a descoberta, a Corregedoria da PF abriu uma sindicância para apurar a ocorrência. Pessoas que visitaram o deputado devem ser interrogadas.

Prisão mantida

Na última quinta (18), o juiz Airton Vieira, auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu manter a prisão do deputado. A decisão foi tomada após audiência de custódia.

Na audiência de custódia, como prevê a lei, é checada a regularidade da prisão, isto é, se houve abuso ou maus-tratos, por exemplo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) não viu motivos para o relaxamento da prisão em flagrante e considerou legal a prisão.

Conforme o termo da audiência de custódia:

Silveira ficará no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, "melhor estruturado para a manutenção do estado de custódia";

não há prazo para a prisão;

Eventual conversão para prisão preventiva ou concessão de liberdade só serão analisadas posteriormente, a depender da decisão da Câmara sobre a manutenção ou não da prisão.

Fonte: G1

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