O desenho de uma meia-lua, abaixo do abdômen, surgiu como uma nova prova contra o atleta Daniel Alves, preso na Espanha acusado de estupro, desde a última sexta-feira (20).
Conforme trazido pelo jornal espanhol El Mundo, a vítima do episódio teria trazido, em depoimento, a tatuagem localizada em região íntima do lateral ex-São Paulo, Barcelona e seleção brasileira.
O desenho, ainda de acordo com o que foi trazido pelo periódico, teria ficado em evidência em meio a relação alegadamente não consensual. Os dois estavam em uma casa noturna de luxo, em Barcelona.
Daniel Alves, conforme a reportagem, foi questionado acerca da tatuagem. A versão do lateral-direito da seleção brasileira, porém, não condiz com o que foi dito pela mulher. De acordo com o jogador, enquanto ele usava o vaso sanitário, a mulher teria "se jogado" em cima dele e por isso a tatuagem ficou visível.
O jogador seguiu sendo inquirido e ainda questionado como a versão dele poderia ser verdade, se ele não havia se levantado e a camisa tampava o desenho no corpo do atleta. Daniel Alves, então, mudou o depoimento e disse que, na realidade, ele se levantou e foi assim que a mulher conseguiu ver a tatuagem de meia lua.
Ainda no mesmo depoimento, o lateral-direito mudou a própria versão dos fatos outras duas vezes. As inconstâncias no depoimento foram decisivas para a prisão preventiva.
Daniel Alves foi preso na Espanha, na última sexta-feira (20), por uma acusação de abuso sexual. Segundo o depoimento da mulher — uma jovem de 23 anos —, o jogador teria a trancado no banheiro e a forçado a ter relações sexuais com ele, sem que ela quisesse.
Daniel Alves foi transferido de presídio na Espanha e agora ele divide cela com outro preso em um módulo destinado a internos acusados de agressão sexual. O lateral-direito de 39 anos foi preso preventivamente, sem direito a fiança, na última sexta-feira, por suposto caso de estupro contra uma mulher espanhola de 23 anos.
De acordo com o estafe do atleta, a mudança estava prevista e trata-se de um protocolo da unidade. A área também é conhecida por abrigar empresários, políticos e ex-policiais.
O local possui um departamento de prisão provisória, como é o caso do brasileiro. A mudança de presídio foi decidida pela Secretaria de Medidas Penais, Reinserção e Atendimento à Vítima.
Fonte: ND+