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Santa Catarina tem a menor prevalência de brucelose animal do Brasil

As zoonoses acometem menos de 2% do rebanho bovino no Estado.

Por Redação Onda Positiva em 29/10/2020 às 09:30:54

Foto: Cristiano Estrela / Secom

Destaque internacional no cuidado com a saĂșde animal, Santa Catarina conquista mais um tĂ­tulo: o estado tem a menor prevalĂȘncia de brucelose animal do Brasil.

A classificação do Ministério da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) demonstra a excelĂȘncia da bovinocultura e a qualidade da produção agropecuĂĄria catarinense.

"O reconhecimento do Ministério da Agricultura é extremamente importante para o agronegócio de Santa Catarina, com impactos diretos na nossa produção leiteira. Podemos dizer que temos um produto de qualidade, originado de um animal sem doenças e com alta sanidade. Isso é fruto de um trabalho muito grande do setor produtivo e do Governo do Estado para diminuir cada vez mais a incidĂȘncia de brucelose no nosso rebanho", destaca o secretĂĄrio de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de GouvĂȘa.

De acordo com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal, do Ministério da Agricultura, os estados podem ser classificados de A até E de acordo com a prevalĂȘncia das doenças.

Santa Catarina é o Ășnico estado brasileiro com classificação A para brucelose e, junto com outros quatro estados, também obteve nota mĂĄxima para tuberculose. As zoonoses acometem menos de 2% do rebanho bovino catarinense.

Esse é o resultado de um grande esforço no Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Agricultura, da Companhia Integrada de Desenvolvimento AgrĂ­cola de Santa Catarina (Cidasc) e do setor produtivo para erradicar as doenças.

Santa Catarina contabiliza mais de mil propriedades rurais certificadas como livres de brucelose e tuberculose.

O reconhecimento acontece após realização de testes em todos os animais, com intervalos de 6 a 12 meses, e sem nenhum caso positivo.

Diferencial competitivo

A intenção do Governo do Estado é que esse seja mais um diferencial competitivo do agronegócio catarinense na conquista de mercados exigentes, principalmente para exportação de produtos lĂĄcteos.

A presidente da Cidasc, Luciane Surdi, explica que hĂĄ um grande esforço do poder pĂșblico estadual e da iniciativa privada para melhorar ainda mais a sanidade dos rebanhos.

"A Cidasc e a Secretaria da Agricultura vĂȘm realizando importantes discussões com o setor produtivo catarinense buscando melhorar a qualidade e a sanidade dos nossos rebanhos leiteiros. O relatório do Ministério da Agricultura demonstra a nossa eficiĂȘncia, porém seguimos focados em produzir leite com cada vez mais qualidade, cuidando do rebanho e da saĂșde do produtor rural e do consumidor", ressalta.

Investimentos para erradicar a brucelose e a tuberculose

Ainda em 2020, a Secretaria aportou mais R$ 283 mil para aumentar a cadeia de vigilância e localização de propriedades com suspeitas de focos das doenças, realizações de diagnósticos definitivos e abates sanitĂĄrios dos animais contaminados, reduzindo os riscos à saĂșde pĂșblica e elevando o status sanitĂĄrio da pecuĂĄria catarinense.

Todos os anos são realizados aproximadamente 500 mil exames para analisar a presença das zoonoses no rebanho catarinense.

Indenizações aos produtores

Os animais acometidos de brucelose ou tuberculose são abatidos sanitariamente e os proprietĂĄrios indenizados pela Secretaria da Agricultura, com apoio do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa).

Com a compensação, os produtores podem adquirir animais sadios para continuarem a produção de carne e de leite.

De janeiro a outubro deste ano, o Governo do Estado investiu mais de R$ 8,4 milhões na indenização de produtores pelo abate sanitĂĄrio de animais doentes.


Fonte: Porto Feliz

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