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Casos ativos de Covid-19 recuaram 4,6% em SC durante "lockdown de fim de semana"

Dive avalia que SC deve passar por dias difíceis até a estabilização do quadro

Por Redação Onda Positiva em 24/03/2021 às 07:20:42

Restrições nos fins de semana impediam a abertura de atividades não essenciais - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde que o Governo do Estado anunciou que Santa Catarina teria novas medidas restritivas, com "lockdowns" de fim de semana, no final de fevereiro, o total de casos ativos reduziu 4,6%, enquanto o acumulado de casos cresceu 15,66% neste período.

O anúncio foi feito no dia 25 de fevereiro e foi anunciado como mais uma forma de combater a proliferação do novo coronavírus. Próximo a completar um mês da medida, o Estado apresentou diminuição no número de casos ativos da doença. No entanto, no período, mais de duas mil pessoas perderam a vida em decorrência da doença.

Boletim da SES do dia 26 de fevereiro – Foto: SES/Divulgação

No dia 26 de fevereiro, a sexta-feira que antecedeu o primeiro lockdown aos fins de semana, Santa Catarina tinha 33.464 casos ativos de Covid-19, com ocupação de 90,7% de leitos de UTI do SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado.

Em comparação com a data, houve diminuição no número de casos ativos, segundo o boletim divulgado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde), nesta segunda-feira (22). O número agora é de 31.928 casos ativos, porém, a ocupação de leitos de UTI aumentou para 98%.

Boletim da SES do dia 22 de março – Foto: SES/Divulgação

"Dias difíceis até a melhora"

Para o superintendente da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), Eduardo Macário, apesar das restrições, Santa Catarina deve passar por dias difíceis até uma melhora grande do quadro. No entanto, o superintendente pontuou o fato de haver uma "estabilização" no número de casos ativos no Estado desde que foi implementada a medida aliada a outras ações restritivas durante os dias de semana.

Estado deve passar por momentos difíceis até a estabilização da doença – Foto: Leo Munhoz/ND

"O primeiro impacto [das restrições] é na transmissão. Depois vamos sentir nas hospitalizações e por fim também uma redução na mortalidade que tem que ser aliada à redução na circulação. Outro ponto é a qualidade da assistência e atendimento, número de leitos disponíveis, insumos, medicamentos, toda uma rede de assistência que precisa estar voltada a esses pacientes", avalia Macário.

Uso de máscaras é essencial

O superintende afirma que se 90% das pessoas usarem máscara haverá uma redução significativa no número de casos. "Você tem uma barreira física que consegue barrar a transmissão das gotículas respiratórias da saliva, quando a pessoa fala, espirra ou tosse". Vale lembrar que a partir desta terça-feira (23) está válida a medida que prevê multa de R$ 500 para pessoas que forem flagradas sem máscara nas ruas ou em locais de uso público.

"A maioria da população já entende que passamos pela maior crise sanitária da nossa geração. Profissionais de saúde estão cansados, estressados, além disso há muitas mortes acontecendo de pessoas conhecidas. A maior parte da população entende a situação e tem ajudado", diz o superintendente.

Possível prazo para queda de casos ativos

Questionado se a pasta trabalha com um prazo para a redução dos casos ativos e internações, Macário afirmou que é difícil fazer projeções diante de possíveis novas variantes.

A expectativa é que com a vacinação de ao menos 90% do público prioritário, "o quanto antes", a situação deva apresentar uma melhora significativa.

"Na medida que já se tem boa parte da população acima de 80 anos vacinada, a tendência é que com essas medidas somadas, agora até o dia 5 de abril, influenciem na melhora do quadro epidemiológico", pontua.

Fonte: ND+

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