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Ministério da Saúde inclui Santa Catarina em alerta sobre febre amarela

Boletim do órgão divulgado nesta quarta-feira (15) orienta a prioridade de vacinação nas regiões Sul e Sudeste

Por Rádio Onda Positiva em 15/01/2020 às 15:10:14

Foto: Reprodução

Santa Catarina está em um alerta de atenção para a febre amarela emitido pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (15). Em um novo boletim epidemiológico sobre a doença, o órgão federal informa que, com a chegada do verão — período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos —, a vacina da febre amarela deve estar entre as prioridades dos moradores das regiões Sul e Sudeste.

O alerta é focado nas duas regiões por conta do registro de 38 mortes de macacos no Paraná, Santa Catarina e São Paulo entre julho de 2019 e a primeira semana de 2020. Além disso, o ministério aponta que as regiões possuem "grande contingente populacional e baixo número de pessoas vacinadas".

Conforme o último boletim estadual da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive), no ano inteiro de 2019 duas pessoas morreram por febre amarela no Estado: uma em Joinville e outra em Itaiópolis. No mesmo período, seis macacos morreram por febre amarela e 42 ainda não tiveram a causa da morte confirmada.

Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre, ou seja, transmitida por mosquitos que vivem no campo e florestas. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no Acre.

Crianças terão reforço na vacina

A única forma de prevenção contra a febre amarela é a vacina. Desde julho de 2018 todo o Estado de Santa Catarina é considerado uma "área com recomendação de vacina". O público-alvo para a vacinação são crianças a partir de nove meses de vida até adultos com 59 anos de idade.

Até o fim de 2019, a cobertura vacinal em Santa Catarina era de 83,83%. A vacina contra febre amarela é ofertada na rede pública e distribuída mensalmente aos estados.

Para 2020 o calendário da febre amarela terá uma mudança: as crianças passaram a ter um reforço aos quatro anos de idade. A decisão ocorreu porque estudos científicos recentes demonstraram uma diminuição na resposta imunológica da criança que é vacinada muito cedo, aos 9 meses, como previa o Calendário Nacional de Vacinação. Desde 2017, o Ministério da Saúde seguia as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de ofertar apenas uma dose da vacina de febre amarela durante toda a vida.

Fonte: Diário Catarinense

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